sexta-feira, 15 de maio de 2020

Alguns devaneios da quarentena

Nesta quarentena, me inspirei, sorri e sofri... 痛い
Já amei tanto, que adquiri medo de amar. A falta de reciprocidade me fez desacreditar  em mim e minhas capacidades. De vez em quando, meu coração acelera e em seguida começa a doer, mesmo que meus sentimentos estejam sendo correspondidos, pelo medo de ser algo passageiro vindo da outra pessoa. Essas foram marcar profundas deixadas por velhos relacionamentos e antigos traumas. Mas, eu estou vivendo.

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Se ela não se cansa de falar com você por vídeo durante 10 horas seguidas; ela ri de tudo que você fala, mesmo que seja apenas comentários sobre algo; ela viaja quilômetros  só para te ver; ela se lembra de você com carinho e constantemente; ela gosta de ouvir a sua voz, seja falando ou cantando; ela gosta de fazer planos contigo para te ver mais vezes e por bastante tempo... talvez ela seja quem você tanto precisou (e procurou) na sua vida!

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Tivemos uma conexão mental forte demais, enquanto todo mundo sentia apenas atração física por ela. Aos poucos, nos aproximamos, e hoje, não vivo mais sem ela.

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Que meus sofrimentos não te afoguem em culpa, mesmo que você seja a causa.

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Curiosamente, o meu coração, mesmo após tanto esvaziarem, continua meio cheio...

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Até o céu tem cores diferentes, dependendo do dia. Meus dias andam com cores cinzas e escuras.

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Ela é o Sol que iluminou meus dias nublados

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Me perdi nas estrelas do teu rosto; você as chamas de sardas, e elas me encantam.
Me encontrei no reflexo dos teus espelhos, que você chama de olhos, mas me prendem feito algemas.

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A vida é um filme doentio sobre um jogo insano comandado por alienígenas sádicos.

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Eu queria amor. Não deu certo. Mudei para sexo. Até que rolou. Agora, é tudo só lembrança que não preenche o vazio.

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Nós conversávamos por horas e era tão bom. Hoje, só resta a saudade e o medo.
Muitas vezes ainda paro pra pensar, afinal, qual teria sido o meu erro?

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Meu coração grita o teu nome, enquanto meu corpo treme sem parar; talvez eu preferisse morrer de fome, do que sofrer por te amar.

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Feliz pela volta da criatividade após anos... mas triste por ter sido justo quando tudo estava dando errado, comigo e com o mundo.

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O tempo passa, a vida passa, e o silêncio é ensurdecedor enquanto nada acontece entre nós.
A banda toca, o som encanta, e o tempo vai mudando gradualmente a minha voz.
O amor nasce, e ele cresce, e a nossa união vai embelezando o nosso mundo para podermos ficar a sós.

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Estou tão fraco, e precisando de um abraço, de um desabafo, de um pouco de carinho... Mas, ao invés de admitir isso, vou me machucando e escondendo essas dores fortes, e me mantenho ajudando as pessoas, como se eu estivesse forte por mim e pela pessoa... Mas vai chegar uma hora que vou desabar de vez, e sei que ninguém estará lá por mim, pra me afagar, me levantar, me abraçar, fazer cafuné... O que me faz recordar que nunca recebi um cafuné na vida, em 34 anos...

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Pequenos detalhes contam... e muitas vezes, chegam a doer.

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Eu raramente sinto frio. Somente sinto frio quando estou triste. E hoje, o frio está intenso, congelando...

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Antes me fazia bem, mas hoje, me machuca.

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A cada hora que passava, a vida se distorcia mais e mais, e minhas lembranças se contorciam, destruindo e aniquilando meu peito e minha mente, como se fosse lixo num triturador industrial. E lá estava eu, sozinho, morrendo, sem ar, músculos rígidos na barriga, tendo outra crise de ansiedade, sem ninguém pra me socorrer... e que venha o meu AVC...

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Você vive para ver todas as pessoas que te cativaram sumindo, todas que juraram jamais te abandonar, sendo as que vão embora mais depressa, e você morrendo mais a cada dia...

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Retrospectiva pré falecimento... porque, não sei mesmo qual será o momento do meu último suspiro... e quando eu me for, serei esquecido de vez...

Se já sou esquecido em vida, após a morte, nem um sopro será visto de lembranças da minha existência...

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É estranho se sentir de coração partido sem ter tido algo ou alguém pra causar isso?

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Ontem fui dormir aflito. Hoje, amanheci impotente, sem saber o que fazer. Tudo que eu podia fazer era me preocupar sozinho, me descabelar e chorar. E foi tudo que fiz. Não era por menos, afinal, alguém com quem me importo está passando por situações pesadas e confusas, e nada posso fazer por ela.

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Não importa o quanto eu me preocupe e me esforce pra ajudar os outros, pra fazer as pessoas se sentirem bem. Não importa o quanto eu cuide das pessoas com quem me importo. Nunca estarei certo, nunca terei feito as coisas direito, nunca terei feito o suficiente. E, quem fará o mesmo por mim? Ninguém. Por isso, sei que se eu sumir e morrer, vão demorar pra sentir a minha falta, e eu não terei deixado vestígios quando eu finalmente conseguir tirar minha própria vida.

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Os meus sentimentos não contam...

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Por quê, mesmo fazendo as coisas certas, eu continuo fazendo tudo errado?

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É grande a dor, por dentro, intensa, perdida, ferrada, rasgando de dentro pra fora... Mas, por fora, sorrir e acenar, pois ninguém se importa.
Quando a vida vira uma prisão, nenhuma liberdade é livre, nenhum pensamento é próprio, apenas o desejo se torna um sonho impossível, que jamais se torna um objetivo.

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Nada pode ser real. Só posso ter tudo à distância, ou de forma virtual. Isso quando posso ter... Quando as coisas parecem que vão dar certo, é quando mais vão dar errado... eu devia ter previsto que surgiria até uma pandemia mundial pra me atrapalhar...

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Quando precisam, eu sou um ombro amigo, mas quando eu preciso, ninguém está ali...

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Ela é o Sol que iluminou meus dias nublados

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Chorei até ficar cansado, e encharcar o meu travesseiro, perdi o ar, e vi embaçar meu espelho...

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Esta noite foi de ansiedade, de me debater na cama, de me arranhar com as unhas nas pernas, braços, pescoço, tronco, costas, cabeça... de dificuldade pra respirar, de apertar meu pescoço pra tentar ficar sem ar de vez... de coração acelerado, corpo tremendo sem parar, de me sentir descartável na vida de todos... É, foi só mais uma noite normal, como outra qualquer...

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Sei lá, eu só queria alguém que não se afastasse de mim...

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Aquele muito que eu acreditava, talvez tenha se tornado um quase nada. No que devo acreditar?

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E essa enorme dor no peito? Espero que seja ataque cardíaco, porque, se for amor, fodeu.

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Talvez nem eu tenha pertencido à mim mesmo algum dia...

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Eu sinto saudades, mas, queria que alguém sentisse minha falta...

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Achei que o seu veneno me mataria, mas ele me viciou, e agora sou este cara que com o tempo você mudou.

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Eu queria tanto te fazer bem, mas, parece que a distância que tomamos só prova que de mim, você fica melhor sem.

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Um dia eu quis tanto ser amado, mas hoje, só queria ao menos ser lembrado...

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Certa vez, me apaixonei pela luz do luar, mas na noite seguinte, o céu ficou escuro e silencioso...
Certa vez, uma garota me prometeu colo e cafuné... e assim como quando me apaixonei pelas estrelas e pela luz do luar, no dia seguinte, e daí por diante, jamais tive nenhuma das duas coisas que me foram prometidas...
Promessas vazias, noites frias...

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O tempo cura, mas não apaga; acabe com toda essa sua mágoa; enxugue a lágrima que não enxagua; se livre dessa dor que te desagua!

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Porta Curtas - Curta do Mês

De onde as pessoas lêem o blog!

Desenho do Mês

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