quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Pequenos passos da felicidade

A felicidade pode estar em grandes realizações, mas, também pode estar em pequenos momentos, gestos, situações do dia a dia...


Pequenos momentos de felicidade podem ser traduzidos em fazer uma live no youtube comentando um programa que você participa (Em Revista, na Rede Brasil), no horário que ele está no ar, e mesmo tendo pouca gente vendo, estas pessoas realmente estarem gostando, e se divertindo junto de você...


É poder levar amigos de diferentes gerações para seus rolês, passeios, aventuras épicas, furadas, etc, e saber que, mesmo no dia mais monótono, haverão novas histórias acontecendo, pra lembrar no futuro, seja durante uma pizza, um churrasco, uma cerveja no bar com os amigos, e até sendo reconhecido pelo dono do bar como "aquele cara de bigode que tá toda semana na TV"...


É também tentar aprender novas línguas, novas músicas, zoar de madrugada no karaokê com os amigos, sempre que possível, comendo delícias da culinária oriental, enquanto tenta fugir um pouco do stress que passa durante o resto da semana, com algum trabalho, com contas, impostos indevidos que o governo joga na gente, e até mesmo coma  solidão (porque, mesmo rodeados de gente, ainda acabamos tendo este sentimento)...


Servir de modelo para seu amigo que desenha bem pra caralho, e ser representado em traços de uma franquia de jogos que você curte demais, e sempre quis fazer parte, também é uma pequena grande felicidade que uma pessoa pode ter... Não é todo mundo que é desenhado por um amigo talentoso, mas, posso dizer que, todo mundo que tem amigos, pode ser que tenha um amigo talentoso e sequer saiba disso!


Conhecer pessoalmente alguns de seus ídolos "inalcançáveis", com certeza, é um fragmento de felicidade duradouro, pois, se houver autógrafo, foto junto, lembranças fortes, isso fica pra sempre (mesmo que apenas no coração)...


Felicidade é encontrar nas coisas mais simples, uma maneira de sorrir, de criar, de agir, sem medo de estar errado, de fazer algo que vá se arrepender...


Existe a felicidade de criar, de aproveitar o que tem em mãos, fazer uma bela gambiarra, para que uma idéia se concretize, nem que seja de uma forma inusitada,e até bem difícil de alguém planejar, como usar caixinhas de som da década de 90 de computadores 386 ligados numa pedaleira, pra gravar com o celular de 2019 um som que acabou de criar, e não tem amplificador (nem um computador funcionando) para usar para gravar em boa qualidade a sua idéia, e poder repassar pro resto da banda, e não esquecer o que criou...


Uma felicidade que pode ser pequena aos olhos dos outros, mas, uma satisfação enorme interna, é ser reconhecido pelo seu talento e pelo seu esforço, principalmente por artistas de renome...


Conseguir, após muitas tentativas e erros, encontrar uma turma de amigos que tem algo em comum, e que querem levar adiante, que tem objetivos parecidos com os seus, é um tipo de felicidade que merece a persistência!


Lógico que, passar um pouco de perrengue, aguentando calor em época de verão dentro de roupas quentes, acaba sendo parte deste caminho... Nos bastidores, vale quase tudo...




A vida é um show à parte, porque, mesmo tendo altos e baixos, se a gente sabe levar adiante, as coisas podem chegar à algum lugar, seja com música, poesia, atuação, dublagem, fazendo roteiros, viajando, fazendo vídeos para a internet...


Como não ficar lembrando de forma nostálgica cada momento que se passou? Por mais estranho que seja, nostalgia é aquela mistura de alegria e tristeza, porque, foram momentos que já se foram, e talvez não voltem a ser como eram nunca mais...


às vezes, nossos sonhos demoram, mas, se tornam realidade, como se tornar personagem, mesmo que coadjuvante, em uma história em quadrinhos, um filme, um desenho animado, um jogo...

Lógico, a vida é um jogo, e toda hora, vamos perder várias vezes, até ganharmos e podermos saborear algumas vitórias, vamos apanhar até aprender a devolver os golpes nesta luta...


Viver enquanto estamos vivos, é isso que é ser feliz... Como dizia aquele velho poeta, "Tristeza não tem fim, felicidade sim"... E isso dá margens à muitas interpretações, incluindo essas que lhes trago aqui...


Viver cada momento como se fosse o último, sem morrer na contramão atrapalhando o trânsito...


Então, bora correr atrás do sucesso, e viver cada minuto intensamente, afinal, não sabemos quando será o fim de tudo isso, e a felicidade está aqui, ao nosso lado, agora, e nós é que precisamos enxergar em que forma ela está se mostrando naquele momento, em cada pequeno gesto, em cada palavra, em cada ação...


BORA FAZER ACONTECER!

Yatta!

bye-Q!

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Sábado anoiteceu para Praxedes

O Sábado Anoiteceu para Praxedes


Sábado, 22h, anoiteceu para Marcolandio Gurgel Praxedes, vulgo "Bispo Xinêz".
Líder e vocalista dos projetos (bandas) "Excomungados" e "Igreja Punk dos Fins de Semana" (que mais tarde ficou apenas "Igreja Punk", alémd e dono do soelo, e extinta loja, Corsário Records.

Foi peça importante para o punk rock nacional, fazendo parte da história e caminho de muita gente que se tornou importante, e muitas peças chave neste cenário underground.

Ainda me recordo, como se fosse ontem, partes de rolês, paradas em bares para beber e jogar um papo pro alto, conversar de música, de anarquia, de vida boêmia, de passado e futuro do rock, de gravações e shows. Na mesma turma, não faltavam Nilcinha Marins (filha do Zé do Caixão), Rick Regis (músico e humorista, conhecido como o gago Sá Silva Jr, da Escolinha do Gugu), e até mesmo o Toninho do Diabo. Lógico, sempre havia algum assunto ou outro que ele empacava, ficava nervoso, como qualquer outro ser humano. E também, é lógico, tinha seus momentos de genialidade.


Lembro quando estávamos no estúdio Tyranossom, gravando faixas pro CD "Igreja Punk". Em certos momentos, eu era mandado pra tocar o baixo, depois me jogavam pra solar na guitarra, e em alguns momentos, me jogavam pra tocar bateria... durante a gravação mesmo! O processo de gravação dele era pirado, era sensacional, era demais! ANARQUIA TOTAL! Era uma das coisas que eu gostava nele, a mistura de caos e desordem de forma harmônica. Parecia só bagunça, mas, tinha aquela ponta de razão, o motivo de fazer acontecer daquela forma. Ele tinha o verdadeiro espírito livre na música.

Naquele dia, havia muita gente unida dentro do estúdio, que eu jamais imaginai que veria naquele dia. Lógico, haviam as pessoas aleatórias, colegas de bebedeira, galera de shows, tudo misturado num cubículo, mas, haviam ex-desafetos, unidos para fazer a cozinha musical em um CD de punk cru e visceral. Até o Pekinez estava lá (e em certo momento, achando que estava sendo gravado, cantava as tripas pra fora no microfone, perdendo a voz, enquanto do outro lado do vidro à prova de som, muitos riam e não tinham coragem de avisar que ainda não tava gravando). A Nilcinha estava lá, e gravamos vocais juntos. Aquele dia, choveu bastante do lado de fora, guarda-chuvas quebraram, mas, nada importava. Duro era carregar as guitarras e o baixo pra casa, após um dia gastando toda energia pulando , tocando e cantando. foi-se gravado uma versão bem diferente do que havia sido criado o Hino do Zé do Caixão.


Sábado, 9 de Fevereiro, 22h da noite, um segundo AVC o levou, e outro dia como este não vai mais se repetir,d e gravação, confraternização, genialidade, caos organizado, desorganização calculada... Segunda, 11 de Fevereiro, entre 10h e 11h da manhã, velório, cremação e sepultamento de Praxedes, no Cemitério do Curuçá, em Santo Andre, na Capela do Parque das Nações, Rua Coréia, 491.

Uma despedida de um ícone. Não ficou "famoso", não foi superstar em TV e rádios, mas, foi uma figura importante e necessária no cenário do punk rock, durante décadas. Ajudou bandas a serem lançadas, deu aquele empurrãozinho pra galera fazer as coisas fluírem, e sempre manteve a alma pura.

Descanse em paz, amigo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Antiguidades salvam a minha vida

Quem não entende o que é COLECIONISMO, chama um colecionador de acumulador, diz que é doença, e pouco se importa com os sentimentos da pessoa. É assim que age a minha mãe, falando que eu e meu pai somos doentes.


Mas, afinal, doentes de quê? Se gostar de uma coisa e colecionar ela, é doença, prefiro ser doente até meu último suspiro!

Ter pouco espaço na casa pra guardar muita coisa, até dá pra entender. Não permitir que se utilize de modo racional o espaço, e obrigar a acumular no menor espaço possível, só pra convencer a "se livrar" daquilo que gosta, é muita sacanagem.

Parte da coleção, estou colocando pra venda, se há algo repetido, ou for algo que não e´tão importante pra mim quanto as outras coisas que tenho. Ser minimalista não é comigo. Se gosto de videogames, coleciono videogames, se gosto de filmes, coleciono filmes.

Há muitos filmes que tenho em mídia física (VHs ou DVD) que não encontro na internet, não encontro em Netflix, Hulu, Amazon Prime, etc, e nem mesmo em TORRENT. Não há como conseguir nem de forma legal, nem de forma pirata. E justamente são os que eu mais gosto de ver e rever. É justo ter que jogar fora algo assim? Que tem valor tanto sentimental quanto monetário? Um destes VHS que tenho, por exemplo, já e foi oferecido uma quantia bem alta, e eu não vendi, por ser justamente um dos meus filmes favoritos. Futuramente, TALVEZ eu até venda, se eu passar para DVD e arquivo mp4 de boa qualidade, mas, por agora, não pretendo me desfazer.

Alguns itens da minha infância e adolescência, eu guardo, não só por nostalgia, mas, porque, querendo ou não, produtos mais antigos eram feitos para durar, diferente dos atuais, que são feitos com prazo de validade curto, pra obrigar as pessoas a trocarem logo, e comprarem um novo.


Caixinhas de som mais novas são caras, e duram de 1 a 4 anos, quando muito. Antigamente, caixinhas de som de computador não eram TÃO caras, e a maioria funciona até hoje, como a caixinha TRONI SP120B, que é praticamente uma genérica, veja bem, GENÉRICA (que dura menos, quebra fácil, etc), que era do meu bom e velho Pc 386 com Windows 3.1. E adivinhe só: hoje, em 2019, quase 30 anos após eu ter comprado a caixinha de som, ela ainda funciona, e eu uso como mini amplificador pra guitarra, pra poder tocar de madrugada. Pra minha mãe? É lixo, posso em desfazer. Pra mim? Me salvou, ajudou a criar uma música NESTA MADRUGADA, que já gravei e mandei pro resto da banda editada pra todos treinarem pro próximo ensaio, e em breve podermos gravar em estúdio. Foi o item que, pra minha mãe é "lixo", que me salvou.

Preconceito puro, bem forte, e sem sentido. O lixo de uns é o luxo de outros. Não é à toa que existem campanhas de agasalho para doação de agasalhos. Aquele agasalho velho que você não usa mais, pode ser um casaco novo para alguém que não tem condições de comprar um para se esquentar. Pra quem não tem amplificador mais há anos, uma caixinha de som "lixo", mas, que funciona que é uma beleza, não é lixo, é sorte de ter mantido!


Aqui, eu literalmente preciso utilizar de gambiarra para resolver tudo. Computador que explode a fonte e derrete a placa de vídeo, fios de USB e uma das memórias RAM, há 2 anos, e eu tendo que fazer altas gambiarras, usando peças aleatórias que são muito abaixo do mínimo necessário pro PC ligar. E funcionando por minutos antes de desligar sozinho enquanto se digita em um Bloco de Notas do Windows, pra não gastar muita energia, por exemplo. Atualmente, meu celular é mais poderoso que o meu PC, e é um celular meia boca, porque os Top de Linha são caríssimos (admito, até os meia boca já são caríssimos, afinal, moro no Brasil).

Várias vezes, coisas que eu guardei acabaram salvando a minha vida. E várias vezes, coisas que eu não queria me desfazer, e minha mãe jogou fora ou doou sem eu querer que o fizesse, fizeram falta em momentos cruciais. Eu não guardo QUALQUER COISA, ou mesmo LIXO, mas sim, coisas que são de alguma importância para mim.

Seja um instrumento musical, um filme, um jogo, um troféu de karaokê, pra mim, estes itens tem valor sentimental, e traz grandes mágoas alguém falar que é tudo "lixo".

Vazio

Vazio (28/6/2018)

Minhas gavetas estão cheias de sonhos,
parados, esperando para serem realizados.
Meu armário não cabem nem roupas,
está entupido com tantos esqueletos.
Meu rádio está repetindo todas as músicas,
mas nenhuma faz mais sentido.

Na cozinha, os biscoitos na lata não tem mais sabor.
Na janela, nem vento, nem sol, nem amor.
Na minha pele, não há mais frio ou calor.
No meu vaso, vazio, sem ter nenhuma flor.

Na TV não passa mais nada, nem estática.
Nos videogames, nada mais dá pra jogar.
Nos tabuleiros, os dados já não caem mais.
Na lanterna a luz não vem mais.


Play Asia

Porta Curtas - Curta do Mês

De onde as pessoas lêem o blog!

Desenho do Mês

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