(In)finito (Des)apego
Querer se apegar,
sabendo que jamais terá;
Desapego transitório,
pois um dia acabará.
Questões de corpo e alma,
relações que dão para trás;
Desapego ao infinito,
apego ao que acabará.
E a tristeza do fim,
mas continua o apego;
a alegria do começo,
vivendo a vida, só vivendo.
Energia contida,
terminada em explosão;
infinito desapego,
para não ficar na mão.
Para dentro, para fora,
pois o tempo é agora!
Frágio espaço improvisado,
ao final se apagará.
Uma rosa e uma maçã,
desejo inconstante;
apego ao desejo,
em desapego material.
Um beijo pela manhã,
sentimento variante;
destas notas vem o arpejo,
de uma vida trivial.
Infinito Desapego,
para o bem ou para o mal.
Acabou o desespero,
pois chegamos ao final.
Henrique Takimoto Jasa
Poesia inspirada no título que, logo depois, se tornou nome de peça performática experimental.
YATTA!
bye-Q!
Querer se apegar,
sabendo que jamais terá;
Desapego transitório,
pois um dia acabará.
Questões de corpo e alma,
relações que dão para trás;
Desapego ao infinito,
apego ao que acabará.
E a tristeza do fim,
mas continua o apego;
a alegria do começo,
vivendo a vida, só vivendo.
Energia contida,
terminada em explosão;
infinito desapego,
para não ficar na mão.
Para dentro, para fora,
pois o tempo é agora!
Frágio espaço improvisado,
ao final se apagará.
Uma rosa e uma maçã,
desejo inconstante;
apego ao desejo,
em desapego material.
Um beijo pela manhã,
sentimento variante;
destas notas vem o arpejo,
de uma vida trivial.
Infinito Desapego,
para o bem ou para o mal.
Acabou o desespero,
pois chegamos ao final.
Henrique Takimoto Jasa
Poesia inspirada no título que, logo depois, se tornou nome de peça performática experimental.
YATTA!
bye-Q!
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